MELHORA EXPECTATIVA DAS EMPRESAS COM RELAÇÃO AO FATURAMENTO | Levantamento da Boa Vista mostra que 75% das empresas esperam aumento do faturamento em 2022. O resultado foi levantado em pesquisa realizada ao longo do primeiro trimestre do ano, e mostra aumento do otimismo na comparação com a coleta feita no trimestre anterior.
No último trimestre de 2021, o levantamento mostrava que 68% dos empresários apostavam em aumento do faturamento. O resultado do estudo mais recente também supera o verificado no primeiro trimestre de 2021, quando apenas 40% esperavam melhora no faturamento, pessimismo explicado pelas restrições às atividades decorrentes da pandemia. “A pesquisa mostra que há uma expectativa positiva crescente entre os empresários. Principalmente quando comparamos o momento atual com o de exatamente um ano atrás, quando o país passava pelo pior momento da pandemia, e diversas restrições ao comércio estavam em prática em boa parte dos estados”, afirma Flavio Calife, economista da Boa Vista. INVESTIMENTOS Sobre novos investimentos em produtos e serviços, 67% das empresas planejam aumentá-los até o fim de 2022. Já sobre investimentos em tecnologia, são 66% as empresas que planejam aumentar os investimentos nessa área. Questionados sobre investimentos em capacitação de mão de obra, 65% dos entrevistados pretendem aumentá-los. Junto à necessidade de investir para gerar crescimento, o estudo também apresenta que 55% dos empresários esperam diminuição relevante no nível de endividamento de suas empresas; 30% acreditam que os índices devem se manter os mesmos, e outros 15% apostam no seu aumento. INADIMPLÊNCIA Neste primeiro trimestre de 2022, outros 39% esperam estabilidade, e 20% creem que os níveis de inadimplência irão aumentar. A pesquisa da Boa Vista também apontou crescimento na intenção de demanda por crédito. Ao final do quarto trimestre de 2021, o registro foi de 33%, contra 66% neste primeiro trimestre de 2022. Neste universo de 66%, a contratação de crédito terá por objetivo realizar investimentos, com 49% das menções, contra 34% no primeiro trimestre de 2021. Outros 35% demandarão crédito para garantir o capital de giro, contra 26% no primeiro trimestre de 2021. Ainda com relação ao crédito, 16% têm como prioridade o pagamento das dívidas já contratadas, contra 40% no mesmo período do ano passado. |