RECORDE: BRASIL TEM 25,7 MILHÕES DE PROFISSIONAIS AUTÔNOMOS | |
Por: Danielle Ruas
O trabalhador autônomo é toda pessoa que exerce atividade de forma liberal, prestando serviços para empresas ou pessoas físicas por um tempo específico, sem vínculo empregatício. Eles são avantajados por total autonomia financeira e profissional, não assumindo o papel de um funcionário efetivo, pelas questões fiscais mais simplificadas e ainda pela simplicidade de conseguir trabalhos no mercado digital. Pois bem: agora, no Brasil, existem 25,7 milhões que trabalham por conta própria. O patamar é recorde na série histórica. A informação é da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios – Pnad Contínua, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE. Segundo o órgão, no último trimestre móvel, encerrado em julho deste ano, a porcentagem de autônomos cresceu 4,7%, em comparação com o trimestre anterior. Por sua vez, na visão do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas – Sebrae, a pandemia foi a principal causa do aumento do número de empreendedores. “Nós tivemos um acréscimo de vontade empreendedora de 75%, e destes, 23% são por necessidade, a pandemia os trouxe a serem empreendedores por necessidade”, afirma o diretor-presidente do Sebrae, Carlos Melles. Carlos destaca que “nos últimos anos, quem gera emprego de carteira assinada no Brasil é a micro e pequena empresa, são elas quem tratam do espírito empreendedor.” Atualmente, o País possui cerca de 7 milhões de micro e pequenas empresas. Emprego x desemprego Na média nacional, a taxa de desemprego ficou no 9,3% no 2º trimestre, ante 11,1% no 1° trimestre, mas com a falta de trabalho ainda atingindo quase 10,1 milhões de brasileiros, conforme já divulgado anteriormente pelo Instituto. Nesse escopo, os setores de maior crescimento na economia, no último trimestre, foram: construção civil (10,3%); alimentação (9%); serviços domésticos (7,7%); transporte, armazenagem e correio (4,9%); comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas (4,5%); e agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (3,2%). Da Redação do Portal Dedução |