Por: Bia Montes Os principais bancos do país já começaram a desativar as transferências financeiras por meio de DOC para seus clientes individuais ou corporativos. Oficialmente, a modalidade deixará de existir ao final de fevereiro do próximo ano, mas desde já, as principais instituições nacionais passam a oferecer apenas Pix e TED como opções. Trata-se de praticidade e agilidade, além da adoção sucessiva das novas tecnologias. O Pix, por exemplo, foi o meio de pagamento mais usado pelos brasileiros em 2022, com mais de 24 bilhões de transações e um total que supera, sozinho, o total de todas as outras opções disponíveis. Conforme os números da Febraban (Federação Brasileira de Bancos), enquanto o TED teve volume de 1 bilhão de operações no ano passado, o DOC ficou abaixo do cheque, com 59 milhões. Estes totais se unem ao maior consumo de recursos da modalidade financeira e, principalmente, ao fato de que ela só é efetivada pelos bancos no dia seguinte – o Pix é imediato, enquanto o DOC é concluído até o fim do dia. Diante de tudo isso, veio então a decisão da Febraban de anunciar para 29 de fevereiro o fim das transferências que começaram a acontecer no Brasil em 1985. Quais bancos não aceitam DOC? Alguns bancos já estão se adiantando, com apenas o Bradesco e a Caixa afirmando que seguirão o prazo apontado pela Febraban. O Itaú, por outro lado, não oferece DOCs para seus clientes pessoa física desde janeiro, enquanto o Santander começou a desativação nesta semana e o Banco do Brasil deixará de oferecer o serviço em 15 de outubro. Em todas as instituições, os clientes poderão continuar recebendo DOCs até a desativação oficial da opção, ao final de fevereiro de 2024. Os valores de transações também continuam os mesmos e são equivalentes aos TEDs, enquanto o uso do Pix é gratuito. |