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DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO: ENTENDA SUA FUNÇÃO

  DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO: ENTENDA SUA FUNÇÃO
A Demonstração do Resultado do Exercício (DRE) é um relatório contábil essencial para avaliar se uma empresa teve lucro ou prejuízo em determinado período — seja mensal, trimestral, semestral ou anual. Mais do que uma obrigação legal, a DRE é uma ferramenta valiosa para a gestão financeira, utilizada para identificar oportunidades, analisar despesas e justificar decisões operacionais.

Além de oferecer uma visão precisa da saúde financeira da empresa, a DRE também é usada pela Receita Federal para cruzar dados e identificar inconsistências na apuração de impostos.

Para que serve a Demonstração do Resultado do Exercício?
A DRE serve para apresentar o desempenho financeiro da empresa de forma consolidada, mostrando:

● Receita total bruta e líquida
● Deduções, impostos e descontos
● Custos diretos de produtos ou serviços
● Despesas administrativas, comerciais e operacionais
● Lucro líquido ou prejuízo do período

Quando analisada com atenção, a DRE auxilia na:

● Visualização da lucratividade da empresa
● Identificação de gargalos e ineficiências
● Tomada de decisões com base em indicadores reais
● Definição de metas mais realistas
● Apresentação de resultados a investidores e instituições financeiras

Como elaborar a DRE corretamente?
Para fazer uma DRE de forma correta, é fundamental ter o suporte das equipes fiscal, contábil e financeira. Os dados devem ser organizados com precisão e obedecer ao formato estabelecido pela Lei nº 6.404/76.

A estrutura básica da DRE segue esta lógica:

Receitas – Despesas = Resultado do Exercício

Quem é obrigado a apresentar a DRE?
A elaboração da DRE é obrigatória para empresas de todos os portes, nos seguintes regimes tributários:

● Lucro Real
● Lucro Presumido
● Simples Nacional

Embora o MEI não seja formalmente obrigado a entregar a DRE, recomenda-se que mantenha uma versão simplificada para controle interno.

Estrutura obrigatória da DRE
Conforme as normas brasileiras de contabilidade, a DRE deve seguir a seguinte estrutura padronizada:

1. Receita bruta de vendas e serviços
2. Deduções e impostos
3. Receita líquida
4. Custo dos produtos ou serviços
5. Resultado bruto
6. Despesas operacionais
7. Resultado operacional
8. Outras receitas e despesas
9. Resultado antes do IRPJ e CSLL
10. Tributos sobre o lucro
11. Resultado líquido do exercício
12. Participações
13. Lucro por ação (se aplicável)

DRE terá nova estrutura a partir de 2027
Com a aprovação da IFRS 18, a partir de janeiro de 2027 a DRE será reorganizada em três blocos principais:

● Atividades operacionais
● Atividades de investimento
● Atividades de financiamento

Análises vertical e horizontal da DRE
Análise vertical: avalia o peso percentual de cada item em relação à receita líquida, identificando margens e gargalos.

Análise horizontal: compara os dados da DRE entre diferentes períodos, facilitando a análise da performance e tendências de crescimento ou retração.

Diferença entre DRE e Balanço Patrimonial
● DRE: mostra o desempenho ao longo do tempo, com foco em receitas, custos e despesas.
● Balanço Patrimonial: mostra a situação patrimonial em um momento específico, com foco em ativos, passivos e patrimônio líquido.

A Demonstração do Resultado do Exercício é muito mais do que uma obrigação fiscal. Trata-se de uma ferramenta estratégica de gestão, essencial para decisões bem fundamentadas e visão clara da saúde financeira da empresa. Com a chegada da IFRS 18 em 2027, é recomendável que as empresas comecem desde já a se preparar para essa nova realidade.

Fonte: Contábeis

 

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